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UNIVERSIDADE DE OXFORD DESENVOLVE TESTE RÁPIDO DE BAIXO CUSTO PARA COVID-19.
Fonte: Portal de Notícias FIERCE BIOTECH (fiercebiotech.com)
(publicado em 17/07/2020)
A Universidade de Oxford e seu centro de pesquisa na China estão formando uma nova companhia para desenvolver um teste rápido de COVID-19 que poderá custar não mais do que US$25,00.
“Nosso teste é ideal para uso por leigos em comunidades ou ações de campo e permite que decisões imediatas sejam tomadas" disse Zhanfeng Cui, diretor Centro de Pesquisas Avançadas de Oxford em Suzhou.
"Suas aplicações imediatas são: retorno ao trabalho / atividades educacionais ( escolas, universidades, etc.) e gestão da quarentena (hospitais, migração temporária e turismo)" disse Cui. "O uso de um teste como esse pode ser crucial para a recuperação da economia global.
O teste RNA viral simplificado é baseado na tecnologia RT-LAMP ("reverse transcription, loop-mediated isothermal amplification"). O método requer menos equipamentos do que o teste baseado no PCR, que é o exame de laboratório largamente utilizado em todo o mundo.
"Uma vantagem do uso da tecnologia LAMP é que esta emprega reagentes diferentes dos usados nos testes de laboratório baseados no PCR" disse Monique Andersson, diretora da área de microbiologia Hospitalar da Universidade de Oxford (NHS Foundation Trust) que validou clinicamente o teste.
"A implementação desse teste para triagem aliviaria a pressão sobre a cadeia de fornecimento dos reagentes para o teste PCR", disse Andersson. "Devido à pequena infraestrutura requerida e seu custo relativamente baixo, poderá ser aplicado de forma ampla nos países menos desenvolvidos economicamente."
O teste de Oxford, de etapa única, gera um resultado colorido entre 30 e 45 minutos, a partir de material colhido da garganta ou nariz, que pode ser lido a olho nu ou por um instrumento digital. Os pesquisadores pretendem publicar os resultados da validação clínica em um futuro próximo.
Adicionalmente, os kits de teste podem ser transportados e armazenados à temperatura ambiente, sem a necessidade do emprego da cadeia fria, de acordo com Wei Huang, professor associado de Engenharia que trabalhou no seu desenvolvimento.
Para viabilizar as próximas etapas, o braço comercial da universidade formou uma nova companhia, OXSED LIMITED para comercializar o teste.
'Velocidade de resposta é crucial na atual pandemia, e nós estamos muito satisfeitos pelo suporte fornecido aos nossos pesquisadores, completando o processo de comercialização em apenas 3 meses" disse Jane Jin, gerente de licenciamento de Inovação da Universidade de Oxford. “Agora que a empresa está formada, estamos ansiosos para ver a tecnologia distribuída globalmente, de maneira particular nos países em desenvolvimento”.